segunda-feira, 9 de abril de 2012

Diário de Viagem – Olhe para os dois lados

Uma das coisas mais comentadas sobre Londres é a tal mão inglesa. Aqui o trânsito é completamente virado no avesso. Sabe tudo aquilo que a gente sabe de trânsito? Esquece. Não se aplica aqui.

Só para começar, o motorista fica do lado direito do carro. A partir daí, troca tudo de lado pronto! Tá feita a confusão. É tão diferente que lá pelas tantas a gente já nem sabe mais o que é esquerda e o que é direita, o que é certo e o que é errado. Sim, porque até na escada tem o lado que sobe e o lado que desce, não sei bem qual é o lado, sempre dá aquele nó no cérebro. Para não errar, sigo o fluxo.

Deixei pra escrever sobre isso só agora porque queria dar um tempo para o meu pobre cérebro se acostumar com a dita cuja. Impossível! Já se passou um mês e ainda não tenho a menor idéia de que lado tenho que olhar quando atravesso a rua.

Conselho número 1: “Na dúvida, olhe para os dois lados”.
Sabe quando somos crianças e estamos aprendendo a atravessar a rua? É só lembrar aquilo que a mamãe sempre dizia “Olhe para os dois lados antes de atravessar a rua”. Não tem erro! E como Londres é uma cidade cosmopolita, em algumas sinaleiras, no chão tem uma flecha dizendo para que direção devemos olhar.



Conselho número 2: “Nunca ande com pressa”.
Mais um clichê “A pressa é inimiga da perfeição”, nesse caso, a palavra perfeição pode perfeitamente ser substituída por vida. Não interessa o quão apressado esteja, não somos britânicos e ponto final. Não nascemos aqui, não sabemos pra que lado olhar e sempre vamos precisar parar pra pensar antes de olhar para o lado certo.

Conselho número 3: “Confie no sinal e não nos outros pedestres”.
Não é raro ver o sinal fechado para os carros e para os pedestres. Quando isso acontecer, o melhor a fazer é esperar o sinal. Se está com pressa, novamente, olhe para os dois lados. Sempre tem aquele que passa correndo e aquele monte de gente que vai atrás. Mas... se o sinal está vermelho, algum motivo tem né? Já vi vários “quase” atropelamentos de turistas por causa disso.

Uma última coisa a falar sobre o trânsito dessa cidade maravilhosa é que os motoristas são tão ou mais estressados que nós brasileiros, e dirigem muito, muito, muito rápido pelas ruas estreitas que não raramente tem carros estacionados dos dois lados. Logo, atravessar a rua ás vezes é uma aventura e tanto.  

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