quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Escondido no pôr do sol

Eu sei que tu tava lá, entre os raios daquele pôr do sol maravilhoso.

Rimos das coisas engraçadas que passamos, lembramos momentos lindos e eu chorei de saudade quando me dei conta de que sempre que abria os olhos tu desaparecia e só sobrava o vento e o perfume...


Essa semana foi teu aniversário e me desculpe, mas não sei qual seria a tua idade hoje. Não me culpo... Quantos netos sabem qual a idade dos avós?! São avós, são mais velhos, ponto. 


Hoje, meu eterno amigo secreto, assim como ontem e assim como todos os dias depois da tua partida, é dia de lembrar de ti, da tua risada gostosa, das peças que pregava na gente, do colo e do cafuné que sempre estiveram ali. Hoje é dia de celebrar a saudade, de celebrar a amizade, a família, o amor.


Eu sei que tu tá por aí, cuidando de nós, se divertindo com as peripécias e iluminando os caminhos, mas pode apostar, tu não tem noção da falta que faz aqui nesse mundão de Deus.
Saudade...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Lista de ano novo

Sempre fui dessas de fazer listas a cada virada de ano, prometendo mundos e fundos pra mim mesma e lá nos meados de junho ou julho, meio ano se passa e nada de concreto acontece. Resultado: frustração máster.

Na virada de 2013 para 2014, fiz mais uma dessas listas traçando algumas metas para o ano que começava. Eram uns sete ou oito itens. De todos, consegui cumprir dois. Os outros cinco ou seis que faltaram ficaram lá, pendurados no mural até o dia 31 de dezembro me fazendo sentir a pessoa mais incompetente da face da terra.

Quando sentei para fazer a lista de 2015, com os objetivos não atingidos em uma mão e uma folha em branco pronta para a nova lista na outra, comecei a me questionar sobre o ano que passou, sobre a efetividade dessas listas e do que aquela em especial representava pra mim. 2014 foi um ano bom. Aconteceram coisas maravilhosas e a principal delas foi a compra do nosso apartamento.

Olhei a lista. Li e reli inúmeras vezes. Repassei na cabeça aquele exato momento em que a escrevi e descobri que eu NUNCA, em momento algum, cogitei a ideia de comprar um apartamento. A melhor coisa que me aconteceu no ano não estava na lista. As coisas que estavam na lista e não aconteceram só serviram para me frustrar nos momentos em que o que eu mais precisava era de estímulo.

Conclusão: abre o coração e deixa as coisas acontecerem. Às vezes existem coisas guardadas pra gente que nunca imaginamos que aconteceriam, basta ficar de olhos e coração abertos para enxergar e receber.

Peguei o papel em branco, escrevi no topo da folha: "metas para 2015: receber o que o ano me oferecer", pendurei no mural e rasguei a lista antiga.