segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Livro de fevereiro – O pequeno príncipe

Um clássico, eu sei. Já li e reli diversas vezes e cada vez que pego esse livro em minhas mãos leio de uma maneira diferente.

Dessa vez não foi diferente. Estava parada lá em casa a edição LUXO do livro, que ganhei de aniversário no ano passado, presente de outro amante de leitura como eu.

Antes de mais nada, é preciso dizer que, apesar de eu já ter lido diversas vezes a história, essa edição LUXO, de capa dura e páginas coloridas, me transportou a um outro nível de leitura. Além, é claro, de ser um livro digno de guardar em um lugar de destaque na estante.

O livro conta a saga de um principezinho que sai do seu planeta para explorar o universo, se depara com seres de diversas naturezas até se deparar com um piloto perdido no deserto. Os dois repensam os seus valores e encontram o sentido da vida juntos.

Mas o mais interessante não está na história do livro que, por si só já é linda, doce e sensível; a nova edição LUXO conta com tradução de Frei Betto e apêndice sobre vida e obra do autor. Sabe aquela vontade que dá de saber porque o autor escreveu aquela história que você acabou de ler e te faz entrar na internet pra saber mais? Pois é, nessa edição, você lê tudo isso logo depois da história.

Valeu a pena reler o clássico e ter contato com a história de Antoine de Saint-Exupéry. Recomendo!




Livro de janeiro – A arte de fazer acontecer

Mais um dos compromissos que firmei comigo mesma para esse 2017 foi ler um livro por mês.

Em janeiro, terminei de ler um livro que comecei umas quatro vezes no ano passado e não consegui terminar porque, quando chegava em um determinado ponto do livro, era tomada por uma ansiedade inexplicável que fazia com que eu abandonasse o livro na cabeceira até me irritar e esconder ele em um canto qualquer da prateleira.

O livro em questão é “A arte de fazer acontecer” de David Allen. O livro traz estratégias muito simples para aumentar a sua produtividade e reduzir o estresse com tarefas inacabadas. Apesar de comigo ele ter tido o efeito contrário no início, o livro realmente apresenta estratégias possíveis de colocar em prática hoje mesmo. Basicamente, o método desenvolvido por Allen é composto por 5 etapas: coletar, processar, organizar, revisar e fazer. Muitas delas eu já utilizo no dia a dia graças a um blog que acompanho semanalmente (Vida Organizada – indico muito!).

No início o livro me causou ansiedade porque a minha vontade era parar a cada parágrafo para colocar em prática as dicas que ele dava e isso era praticamente impossível. Dessa vez prometi pra mim mesma que primeiro iria ler o livro todo para depois colocar as coisas em ordem. Não consegui cumprir o prometido totalmente e fui fazendo anotações durante a leitura que, de um jeito ou de outro, aliviavam o sentimento.

Aliás, a metodologia que ele ensina consiste basicamente em desocupar a sua mente de tudo para deixa-la livre para pensar no que realmente importa. Liberar espaço no seu HD deletando coisas sem importância ou que não podem ser resolvidas no momento em que aparecem. E pra esse esvaziamento da mente, vale tudo, anotar as coisas em uma agenda, post it, caderno, notebook, celular, enfim, o que estiver mais perto.

O mais importante é você montar o seu sistema de uma forma que fique usual pra você. Por exemplo, eu não sou muito fã de aplicativos e coisas muito tecnológicas, sou amante da boa e velha agenda de papel. Consegui aplicar todo o método dessa forma, mas cada um aplica na plataforma que quiser e isso é super legal.

Ah sim, um sistema para ser usual, deve ser revisado com uma certa frequência para funcionar, e essa frequência quem determina é você. Eu, como ando com a agenda pra cima e pra baixo, reviso sempre que sinto necessidade de aliviar a ansiedade das coisas que tenho pra fazer na semana (que não são poucas...).


Enfim, é um ótimo livro pra quem tem muitas coisas pra fazer, atividades, projetos, compromissos, etc, e precisa obter maior produtividade no dia a dia. 

Com certeza entra na lista dos livros para reler uma vez por ano. 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Dois meses, duas peças


Janeiro e fevereiro em Porto Alegre são meses de Porto Verão Alegre, um tradicional festival que mergulha a cidade em cultura de todos os tipos.

Quem gosta de teatro, música dança, fotografia, filme, arte em geral, sabe o quanto é difícil viver disso hoje em dia e o quanto é preciso amar e se dedicar pra tirar projetos do papel.

Por isso, esse ano, decidi que uma daquelas resoluções de ano novo era ir a uma peça de teatro por mês.

Nesses dois primeiros meses, aproveitamos os preços camaradas do Porto Verão Alegre pra ir a duas peças super legais.

Em janeiro, assistimos “O que os homens pensam que as mulheres pensam”, no teatro Renascença. No palco, três homens e uma travesti ficam trancados em um banheiro público onde discutem o universo feminino. Com humor, eles discutem os comportamentos masculino e feminino dentro de um relacionamento e fazem algumas críticas. O texto foi baseado em uma pesquisa de campo feita pelo diretor e ator Pedro Delgado dentro de banheiros públicos de Porto Alegre. Bom pra rir um pouco.

Foto: Divulgação


Em fevereiro, fomos prestigiar o espetáculo “Misto Quente”, do Circo Girassol. O espetáculo transforma o palco do teatro em um grande picadeiro de circo onde são mostrados os melhores números de cada artista de forma muito dinâmica e super divertida. Os destaques eu deixaria para a dupla de palhaços Pinguinho e Serragem, que interagem muito com a plateia e garantem as gargalhadas até o final e para a trilha sonora ao vivo que é um show a parte. Uma verdadeira mistura de risadas, caras de pavor e, por incrível que pareça, emoção, garantida pelos discursos do palhaço Serragem no início e no final do espetáculo.