quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A dança em mim

Sempre fui uma apaixonada pela música e pela dança. Desde pequena. Mas apesar dessa paixão toda, nunca pedi pra minha mãe me colocar nas aulas de balé, nem muito menos sonhei em dançar no Theatro São Pedro.

Acho que é porque eu sempre fui uma criança “gordinha” e sabia que me sentiria muito mal usando aquelas malhas apertadas, com as coxas grossas à mostra no meio de um monte de gurias magrinhas e com as perninhas finas. Enfim, no fundo eu sabia que o meu perfil não era aquele por maior que fosse a paixão.

Pois bem, no início do ano, a paixão ressurgiu dentro de mim com uma força incrível. Depois de assistir a um musical no verão em Gramado (sim, enquanto toda a população de Porto Alegre vai pro litoral, Gabriela vai pra serra...) eu decidi que esse ano faria alguma coisa diferente. Alguma coisa relacionada a música, dança ou teatro.

Como a maioria das coisas que decido pra minha vida, acabei deixando o assunto pra lá e não me empenhei de verdade pra realizar o tal sonho de infância recolhido. Acabei no futebol de salão (tudo a ver).

Mas... Acontece que um belo sábado de manhã, fui pra aula e encontrei um amigo que fazia a mesma cadeira. Conversa vai, conversa vem, ele contou que estava fazendo dança de salão em uma Companhia de Danças, a DiModelar. Sabe aquele ditado que diz que quando o cavalo passa encilhado a gente deve montar? Pois é, não pensei duas vezes e me escalei pra ir com ele.

Foi assim que a dança entrou na minha vida, como um cavalo a galope que eu agarrei pela crina com unhas e dentes.



Hoje faz exatamente cinco meses que a dança faz parte da minha vida. Não consigo mais me imaginar sem a DiModelar e a rotina de ensaios, alongamentos, risadas, apresentações, coreografias...

E pra ser bem sincera, as malhas apertadas e as coxas de fora nem incomodam tanto assim. Não sei se eu que emagreci, se na realidade eles nunca foram tão apertados quanto eu imaginava ou se, simplesmente, resolvi abstrair essa parte.

O fato é que o que antes era só uma paixão reprimida, um sonho, hoje é amor escancarado, realidade!

Procura-se força de vontade perdida

Porque será que é tão difícil emagrecer sozinho?

É tudo culpa da maldita força de vontade (ou da falta dela...).

Por favor!!! Se alguém achar a minha perdida por aí me devolve. Pode ser?

Todos os dias eu acordo e penso:
- Hoje é o dia “D”. Vou começar meu regime!!!!

Mas aí começam as provas de fogo... café da manhã com pão quentinho, lanche com cucas, bolos, bolachas e tudo mais, almoço nada light na mesa...

Parece que todo mundo adivinha quando você resolve fazer regime, acho que as pessoas que decidem começar uma dieta largam um cheiro inconfundível no ar. Só pode! Sim, porque incrivelmente todo mundo ao redor começa a oferecer as mais maravilhosas tentações do mundo, te convida pra ir comer uma A La Minuta no Tudo pelo Social, pra uma formatura onde terá tudo do bom e do melhor, regado a muito champagne é claro, até a vó faz aquele doce que você adora, essas coisinhas...

Só que pra quem já não tá com a força de vontade muito lá em cima, pouca coisa basta pra abandonar pela milésima vez o regime e começar tudo de novo quando as coisas estiverem mais calmas.

Eu já fiz tudo que é tipo de regime que existe, dietas e mais dietas, comprei livros e mais livros com receitas milagrosas, tenho a coleção completa da “Dieta Já”, da “Emagreça com Saúde”, e outras tantas que trazem em cada nova capa uma receita diferente e milagrosa de como perder 10 quilos em um mês (sim, a criatividade das pessoas é incrível...).

Por isso eu sei que o mais importante quando o assunto é perda definitiva de peso é a tal força de vontade. É ela que vai fazer a gente recusar o nosso doce preferido quando o que mais se quer é comer o prato todo, é ela que vai fazer a gente acordar cedo pra caminhar na rua mesmo com tempo ruim, é ela que vai nos empurrar para dar o primeiro passo rumo à academia no sábado de manhã...

Recado dado (eu precisava desabafar). Força de vontade (+ ou -) recuperada. Vou à luta!

Se alguém tiver um bom livro de auto-ajuda pra indicar eu to aceitando... Auto-ajuda OK?!?! Não me venham com aqueles livros ou revistas recheados de dietas e não sei mais o quê. Como eu disse, já li todos e sei que a única dieta que realmente funciona é a “da boca fechada”.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

AGOSTO: Mês do DESGOSTO

Ai meu pai!!!! Ô mesinho que tá demorando pra passar...

Algumas pessoas supersticiosas dizem que agosto é o mês do desgosto, o mês do cachorro louco, essas coisas. Confesso que eu nunca acreditei nisso, eu sempre achei agosto um mês até simpático, nada contra. Mas esse ano... Não sei o que houve, tudo que tinha que acontecer pra marcar o ano aconteceu em agosto (Ok, sem exageros... tudo não).

Por causa disso eu fui procurar a origem dessas superstições. Olha o que eu descobri...

Foram os romanos que deram ao oitavo mês do ano o nome de agosto em homenagem ao imperador César Augusto. Na época, o tal imperador estava conseguindo grandes vitórias e não queria ficar atrás do famoso Júlio César, cujo mês de Julho é em sua homenagem (Jura?? Bem que eu desconfiei!!!), e acabou decidindo que o “seu” mês também teria 31 dias.

Mas o mês começou a ser considerado azarento entre os romanos. Eles acreditavam que existia um dragão que andava pelo céu cuspindo fogo durante o mês de agosto. Muito tempo depois, descobriram que o tal “Dragão” dos romanos era a constelação de Leão, visível no hemisfério norte naquele período do ano.

Em Portugal o medo do mês de Agosto surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Casar em agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua-de-mel (Tadinhas!!!).

Na Argentina muitos deixam de lavar a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte (Ecaa, que nojo!!! Eu prefiro a morte!!!).

Na África o dia 24 de Agosto é o chamado “dia em que o Diabo anda solto” – dia de todos os exús (medaaaa!!!).

Na França o mês é maldito porque no dia 24 do ano 1572, Catarina de Médici ordenou o massacre de São Batolomeu, matando milhares de pessoas.

Na Polônia, em 14 de Agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia, que também matou muita gente.

No Marrocos, em 14 de Agosto de 1844 a França invadiu o país.

Em Cambodja, em 11 de Agosto de 1863 a França tomou a nação.

Na Alemanha, em três de agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor.

Na China, em oito de agosto de 1937 o Japão invadiu Pequim.

No Japão, nos dias seis e nove de agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas por bombas atômicas. (Viu?!?!? Aqui se faz aqui se paga...)


Conclusão...

Historicamente falando, o mês é marcado por muitas revoltas, disputas, mortes, bombas, brigas e tudo mais. Mas também temos que ver o outro lado da coisa... Para a França, por exemplo (que invadiu Marrocos e Cambodja), agosto deve ser um mês ótimo. Para (alguns) maridos portugueses escalados nas navegações, deveria ser um alívio tirar umas férias de suas mulheres.

Coitado do agosto. Só porque ele é frio e azarento não quer dizer que seja de todo ruim. Impossível que os outros 11 meses do ano também não guardem suas histórias trágicas.

Enfim, tudo isso pra dizer que tudo na vida tem dois lados. E isso independe do mês, do ano, da estação ou do dia. Nós é que temos que mudar a nossa maneira de ver as coisas.

A partir de agora eu vou tentar ver essa porcaria de mês que não termina nunca, como a França. (Acho que não começamos muito bem...)

Xô baixo astral!!!! (Nossa, rolou uma coisa meio Xuxa aqui)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Falta de criatividade

Estive pensando em alguma coisa decente pra escrever. Sim, porque desde o início eu prometi pra mim mesma que não faria deste blog um espaço para jogar qualquer coisa que me desse na telha. Pra isso já existem vários.

Na verdade, temas não me faltam. Só me falta mesmo é criatividade. Eu escrevo, reescrevo e nunca acho bom. Pelo menos, não bom o suficiente para estar aqui.

Tenho andado um pouco pra baixo, passei por alguns momentos difíceis e por isso faz tempo que não escrevo. Não quero escrever coisas negativas. Não quero ninguém dizendo por aí que eu sou uma pessoa pessimista ou de mal com a vida. Não é verdade.

Tô criando coragem pra escrever sobre as coisas que me aconteceram, mas quero fazer isso de uma maneira, no mínimo, leve (se é que é possível)...

Enquanto não consigo, vou ficando por aqui.