quinta-feira, 20 de junho de 2013

Salão no palco

As dores no corpo já estão aparecendo e anunciando o que está por vir. Serão três dias cansativos, estressantes e muito, muito gratificantes.

Vou fazer por três dias seguidos uma das coisas que mais amo nessa vida: DANÇAR!

Quando voltei para a DiModelar Cia de Danças, não imaginei que seria capaz de fazer isso tão rápido e com tanta qualidade. Os preparativos estão a mil, ensaiamos quase todos os dias, discutimos, brigamos, pedimos desculpas e nos unimos para fazer o melhor de nós e do grupo no palco. Meu coração fica na boca só de pensar que é amanhã que começa a função toda.

Que saudade que eu senti dessa sensação esquisita! É uma mistura de medo, concentração, nervoso e confiança. Quem não conhece o frio na barriga que dá quando estamos ali atrás do palco esperando pra entrar não sabe o que realmente quer dizer desafio...

Vai doer no final, vão ficar as bolhas nos pés, os roxos, a saudade do palco e a imensa vontade de fazer tudo de novo!


Pra quem vai lá no Teatro prestigiar o grupo, já agradeço de antemão. Pra quem ainda está em dúvida, garanto que vale a pena. E pra quem não vai, deixo o convite pro ano que vem! 

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Acordamos!



Nessa última semana, nosso país foi marcado por manifestações violentas que mais retratavam uma guerra do que os pacíficos protestos que realmente tinham a intenção de ser. Guerra no Brasil?? Um país tão pacífico, tão festeiro, com um povo tão alegre e feliz? Sim!

A banda foi pra rua e o coro gritou “O POVO ACORDOU!”. E acordou mesmo. Está provando para os políticos corruptos e incompetentes do nosso país que não é só cumprir à risca a política do pão e circo pro povo calar a boca. Não basta mais colocar futebol e mulher pelada na TV pro povo deixar a safadeza rolar solta no congresso.


Se enganou quem achou que trazer a copa do mundo para o Brasil era a grande oportunidade de fechar negócios e “resolver” problemas que se arrastam há anos já que o povo estaria distraído com os jogos.

A Copa das Confederações mal começou e nós, o povo, estamos mostrando que temos voz e que vamos sim falar e falar alto! Demorou mas aprendemos que a nossa arma é maior, a nossa voz fala mais alto. 


Uma pena que em meio a protestantes pacíficos existam pessoas cujo único objetivo é manchar a legitimidade do processo e fazer baderna e bagunça. Mas nós não vamos deixar que esses poucos falem por nós. Quem vandaliza não nos representa!

Vandalismo? Não! Violência? Também não! Nem do povo nem da polícia.


A reportagem abaixo é da Folha e mostra uma visão clara do que foram os protestos. Das muitas que li e vi nessa semana, é, sem dúvida, uma das melhores. Minha alma jornalística não me deixa parar de pensar se o posicionamento da empresa seria o mesmo se uma jornalista da equipe que cobria o protesto não tivesse sido atingida no olho por uma bala de borracha.


Nós, imprensa, temos o dever de relatar o que aconteceu nesse campo de guerra que viraram as avenidas de São Paulo na última quinta-feira. Nós, povo, temos a obrigação de não desistir de lutar pelos nosso direitos e contra o que acreditamos que está errado.

O povo deixou de ser bobo. Graças à internet, não acreditamos piamente no que nos é transmitido pelas grandes emissoras de TV. Corremos atrás da informação, checamos e discutimos as ideias. Chega de jornalismo direcionado para a ignorância do povo. O povo reclama!


Sim! Nós queremos mais educação, escolas, saúde de qualidade e segurança. Não precisamos de mais estádios pagos com o nosso dinheiro que certamente vão se transformar em gigantescos elefantes brancos depois da Copa. De quem vai ser o problema depois que as lentes internacionais não estiverem mais voltadas pra nós?


Deixamos o “deitado eternamente em berço esplêndido” e adotamos o “verás que um filho teu não foge à luta”. Vamos defender o nosso país dessa minoria que nos domina. Porque o povo quando se junta tem força maior que a de um exército. Não existem balas suficientes para ferir toda a nação.


Que assim seja, até o fim!


Fotos desse post: Drago/SelvaSP 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vou fazer diferente!

Hoje, enquanto todo mundo exalta o amor ao quatro ventos, eu vou fazer diferente!
Hoje, enquanto as pessoas apaixonadas estão vendo o mundo cor de rosa, eu vou fazer diferente!
Hoje, enquanto os solteiros choram o dia por não ter alguém ao lado, eu vou fazer diferente!
Hoje, enquanto os olhos do mundo estão voltados aquela pessoa que está ao nosso lado, eu vou fazer diferente!

Hoje eu vou olhar pra mim, cuidar de mim, ser mais eu em todos os sentidos. Vou gostar do que eu tenho de melhor e exaltar minhas qualidades, deixando um pouco de lado os defeitos que teimo em mostrar pra todo mundo que tenho.

Hoje eu vou dar atenção especial a pessoa mais importante do mundo na minha vida... Eu. Porque se isso não for feito, aqueles que estão ao meu lado vão sofrer com meu mau humor, minha falta de amor próprio e meu stress.

Hoje vou ser eu mesma do jeito que eu gosto, como se não existissem essas coisas que deixam a gente fraca e sensível, que nos aborrecem e tiram o brilho do olhar. Vou ser a minha essência de menina com minha cabeça de mulher.

Hoje não vou tomar decisões importantes que não possam esperar um pouco para serem tomadas e vou dedicar meu tempo a fazer o que eu gosto, sem pensar em mais ninguém. Acordei um pouco egoísta hoje...

Faça algo diferente você também!

Bom dia!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Stress sai de mim!!

Ando em uma época em que todo o stress que pode existir dentro de mim está se manifestando no meu corpo em forma de alergias, gripes e outras coisinhas nada agradáveis desse tipo.

Sabe o que é pior? Embora meu corpo diga que estou virada em um poço de stress, não me sinto assim. Eu acho que as coisas estão melhorando, que meus ânimos estão controlados, mas enfim... Meu corpo não concorda...

A única saída que encontrei foi buscar atividades alternativas que (dizem) aliviam o stress. Uma delas é o artesanato. Comprei tudo para fazer cartonagem, já que não nasci com o dom da costura e do crochê que praticamente toda a família tem. Ainda não consegui colocar as mãos no tal do material e ele tá lá, todo dia me olhando e me lembrando que eu preciso reservar um tempo pra ele.

A outra coisa que resolvi fazer foi andar de bicicleta. Incomodei a santa criatura que me namora até ele arrumar a bicicleta que não usa mais e me dar. Detalhe, moro em apartamento (um pequeno apartamento) e no prédio não tem bicicletário. Com milhões de coisas pra fazer é lógico que ainda não consegui tirar a bike do corredor que virou estacionamento.

Resumo da ópera: na tentativa de aliviar o stress, acabo sempre gerando mais e mais preocupações e ansiedades na minha cabeça perfeccionista, detalhista e cri-cri.


Stress por favor, sai desse corpo que não te pertence!!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Pessoas invisíveis

Detesto admitir meus erros, mas dizem que esse é um dos caminhos para acertar, então...

Muitas vezes eu não vejo as pessoas invisíveis... Essa frase pode parecer ridícula num primeiro momento, mas vou tentar explicar.

Pra começar, vamos definir quem são as pessoas invisíveis. São aquelas que andam maltrapilhas pelas ruas da cidade, muitas vezes sem rumo, pedindo dinheiro, comida ou o que quer que a sua caridade possa dar. São pessoas que não tiveram oportunidades ou que as tiveram mas não conseguiram aproveitar da melhor maneira. Aos poucos, elas vestem o manto da invisibilidade. A sociedade passa a (fingir) não enxergá-las.

Me deparei com esse assunto dias atrás, quando estacionamos o carro em frente ao prédio que moro e percebemos à frente um homem, já conhecido nas redondezas por ficar vagando dia e noite, atirado no chão. Mais atrás vinha um grupo com dois casais que deviam ter entre 50 e 60 anos. Quando as duas mulheres avistaram o homem atirado no caminho, atravessaram na mesma hora. Nos olhos elas carregavam desprezo e medo.

Descemos do carro e não mudamos o nosso trajeto por causa do homem. Lucas, que sempre conversa com ele e dá algumas moedas embora eu sempre diga que ele vai gastar tudo em drogas e bebidas, parou e perguntou o que tinha acontecido ao homem estirado no chão. Quando vi os olhos dele, completamente vidrados, e ouvi ele dizer que aquilo estava machucando ele, senti um misto de pena, tristeza, impotência e uma vontade louca de chorar e abraçar aquele homem.

Mas o sentimento que mais doeu em mim e sou obrigada a reconhecer isso, foi a vergonha. Quantas vezes eu tive medo dele? Quantas vezes eu passei por uma pessoa em situação semelhante e fingi que não via? Quantas vezes eu ignorei o mendigo que pede esmola no sinal? Quantas vezes o medo, o nojo, o desprezo e a pena estavam nos meus olhos? Quantas vezes pensei em ajudar e não fiz isso? Quantas vezes eu podia ter estendido a mão e não o fiz?

Eu sei que a violência existe e não é pouca. Mas será que se a gente parar para ajudar, dar a mão, uma palavra que seja, essa pessoa não vai se dar conta que não somos indiferentes? Será?


O homem levantou com as moedas de Lucas nas mãos e saiu caminhando. 

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Namorar custa caro?

Já parou pra pensar quanto a gente gasta quando está namorando?

Vésperas de dia dos namorados e não é difícil ouvir os “casados” se queixando que a mulher gasta de mais, que namorar custa caro e blá blá blá, mas será mesmo? Eu até concordo que manter as necessidades básicas (ou nada básicas) de uma mulher pode custar algum dinheiro, mas peraí pessoal... Namorar também tem suas vantagens...

Quem achou que eu ia falar do cobertor de orelha no inverno, da companhia pra ir ao cinema, de dormir de conchinha se enganou. O que eu quero dizer é que se você tem uma namorada que trabalha, corre atrás das coisas que quer e ganha o próprio dinheiro, você vai ter uma namorada parceira, que vai construir junto com você, vai dividir a conta do restaurante, vai comprar presentes pra te agradar, vai estar sempre linda, bem vestida e arrumada.

Além do mais, para um pouco e calcula qual era o rombo na carteira quando estava sozinho... Tendo que pagar festa todo final de semana, roupa nova, perfume, cerveja pra mulherada na balada, gasolina pra levar a guria pra casa...

Enfim... A Folha publicou um teste que calcula o valor que os casais gastam durante o ano. Achei legal (e assustador), mas acho que podiam bolar um teste para solteiros também!