segunda-feira, 20 de maio de 2013

Até onde somos capazes de ir para viver mais?

A atriz Angelina Jolie declarou recentemente, ter retirado as duas mamas para reduzir a possibilidade de desenvolver um câncer de mama. A dupla mastectomia preventiva foi realizada por decisão da atriz, gerou muita polêmica e voltou os olhos de todos a essa doença que mata milhares de mulheres.

Eu, sinceramente, não acredito muito nessas decisões tão radicais. De que adianta tirar os seios para não morrer de um câncer desse tipo se o câncer é uma doença tão tinhosa que pode aparecer em muitos outros lugares.  Além do que, ninguém está livre de sair na rua e ser atropelado, levar um tiro, cair e bater a cabeça, enfim...

A morte é totalmente imprevisível. E como dizem os mais sábios, quando a hora da pessoa chega, não tem cirurgia, reza ou imprevisto que mude isso. Quantas pessoas se salvam de tragédias em que as chances de sobrevivência são mínimas e quantas morrem de maneira boba e inacreditável?

Acredito muito mais em levar uma vida mais leve, sem estresse e curtindo todos os momentos possíveis do que em querer modificar aquilo sobre o que não temos controle algum.

Eu entendo as justificativas de Angelina Jolie para tomar essa decisão. Acho que, independente de ser muito radical ou aceitável, a atriz está mais uma vez de parabéns por defender causas sociais e agora, por voltar a atenção mundial sobre esse assunto tão delicado que é o câncer de mama.

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