segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Amigo Secreto

Final de ano é sinônimo de amigo secreto. Eu sempre gostei da função toda... Tira papelzinho, comenta, tenta descobrir o amigo dos outros, faz piadinha, suspense, pensa no que vai dizer pra revelar, escreve cartãozinho, compra presente...

Há alguns anos, uns três ou quatro, minha família resolveu substituir aquela montanha de presentes trocados na noite do Natal pelo amigo secreto. Por diversos motivos, além de diminuir a grana que se gasta com um monte de presentes (porque pega mal dar presente para alguns e não dar para os outros não é?!?!) é uma ótima maneira de confraternizar e deixar de lado o consumismo compulsivo que só o Natal é capaz de despertar em cada um de nós.

Mas esse ano, o Natal vai ser diferente. Na verdade nem sei como vai ser... A pessoa que mais curtia esse momento, infelizmente não está mais entre nós. Como vamos reunir a família, fazer as brincadeiras, cantar... É tão estranho fazer festa sem ele.

Nosso Natal não tem mais o Papai Noel, não tem mais o vô sentado na cadeira, cuidando todo mundo, rindo alto, brincando com as crianças, implicando com os adultos, curtindo essa data (pra ele) tão importante.

E o amigo secreto... Confesso que depois de tudo, a brincadeira não me agrada mais como antes, me lembro dele, da carta que ele escreveu quando tirou “o pior nome de todos” (que a propósito era o meu) no último amigo secreto em que esteve presente...

Os Natais nunca mais serão os mesmos... Os amigos secretos sempre vão me trazer a lembrança dele e eu (chorona que sou) vou me emocionar sempre... Tinha prometido pra mim que não participaria mais de amigo secreto nenhum, mas não consigo, porque, apesar de todas as lembranças, eu sempre sinto ele mais perto de mim.

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