segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Menininha


De repente eu me vejo diante de uma moça que eu pensava ainda ser uma menininha. Me enganei...

A seriedade do assunto, a clareza das palavras, o senso de responsabilidade me deixaram boquiaberta diante dela. Senti como se tivesse cinco anos e minha mãe estivesse ralhando comigo. Senti como se os meus 25 anos não fossem nada diante daqueles 13. Senti vergonha. Senti orgulho. Não sou mãe, mas sei da minha contribuição para formar aquela personalidadezinha forte.

As palavras martelam na minha cabeça até agora...

Como não a vi crescer assim? Não pensei que as noites fossem tão longas...

Um comentário:

  1. Alunos que ensinam e professores que aprendem. Não há regras estabelecidas de antemão, e sim circunstâncias que, vez em quando, se invertam nos formais papéis.
    Na prática, se ensina e se aprende a cada instante.
    Há lições doces, mas há também as duras. E ambas podem ser insones.
    E são, também, noites mal dormidas que fazem os professores espalharem o mel, os alunos evitarem novamente o fel e os felizes reconhecerem que a vida se faz dos dois (e de seus constrastes que muitas vezes não entendemos).

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