sábado, 9 de novembro de 2013

A hora certa de errar...

Depois que entrei na faculdade, sempre ouvi meu pai dizer que “a hora de errar é agora!”. Essa frase sempre me deu arrepios. É como se amanhã eu já ficasse velha de mais para fazer qualquer coisa, para mudar qualquer coisa com a qual eu não estivesse satisfeita na vida, como se eu fosse obrigada a aguentar uma coisa que não suporto porque o meu tempo de errar já passou.

O fato é que por mais assustador que isso pudesse parecer pra mim, sempre me motivou a fazer as coisas, a caminhar para frente, a vislumbrar todas as oportunidades que eu tive e encarar cada uma delas.

Hoje, mais velha, entendo o que ele sempre quis dizer com isso. Coragem! Foi o jeito que ele encontrou de me empurrar pra fora do ninho. 

Eu sei que o que ele quis dizer é que eu não posso ter medo de mudar, de fazer escolhas difíceis, de tentar, de arriscar, porque ainda não tenho nenhuma grande responsabilidade.  

Mas se eu pudesse dar um conselho pra ele hoje (sei que é bem difícil os pais ouvirem conselhos dos filhos mas não custa tentar), diria que a hora de errar é toda hora. É errando que se aprende! Não importa se você tem 25 ou 50, não vale a pena ficar fazendo algo que a gente não gosta só por causa do dinheiro ou do conforto. Não faz bem pra gente, não faz bem para os que amamos. A vida é uma só e não vale a pena viver ela sem ser feliz.

Uma vez ele me disse que iria atrás da felicidade e que mesmo que não a encontrasse, morreria tentando. E pai, é esse teu conselho que eu vou seguir, Vou deixar de lado as coisas que não me fazem felizes e correr para aquelas que me satisfazem. 

Tentar, tentar, tentar e tentar. Até acertar... ou morrer tentando!


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