Já diziam os
sábios que “para esquecer um amor antigo, nada melhor que um novo amor”.
A dança
sempre foi uma paixão. Pela dança em si, pela música, pelo grupo, pelas
pessoas, pelo significado do todo. Mas as vezes, a vida nos desafia e é preciso
tomar decisões difíceis, pesar tudo na balança e escolher. Fiz a escolha de
seguir uma vida sem os compromissos, as coreografias, o sapato de salto, os
figurinos e o palco.
A saudade
ficou e eu, inquieta como sempre fui, busquei alguma coisa para tomar o lugar
da dança. Esbarrei no teatro.
O teatro me
abriu os olhos para um outro universo. Me levou de volta a uma época em que eu
era feliz e não sabia, a infância. Lá, me encontrei com uma Gabi que eu achava
que nem morava mais em mim, mas descobri que ela estava ali, louca pra sair, só
esperando a oportunidade para ser livre de novo. Me permiti. Deixei que essa
Gabizinha de ontem tomasse conta de mim e fui muito feliz cada dia que nos encontrávamos.
O teatro me
levou de volta pro palco, um espaço que me foi apresentado pela dança. Ficar
atrás das coxias de novo, esperando dessa vez a deixa ao invés da música,
decorar o texto ao invés da coreografia, foi uma experiência que ao mesmo tempo
que é muito parecida, foi completamente diferente...
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