Sempre fui
dessas de fazer listas a cada virada de ano, prometendo mundos e fundos pra mim
mesma e lá nos meados de junho ou julho, meio ano se passa e nada de concreto
acontece. Resultado: frustração máster.
Na virada de
2013 para 2014, fiz mais uma dessas listas traçando algumas metas para o ano
que começava. Eram uns sete ou oito itens. De todos, consegui cumprir dois. Os
outros cinco ou seis que faltaram ficaram lá, pendurados no mural até o dia 31
de dezembro me fazendo sentir a pessoa mais incompetente da face da terra.
Quando
sentei para fazer a lista de 2015, com os objetivos não atingidos em uma mão e
uma folha em branco pronta para a nova lista na outra, comecei a me questionar
sobre o ano que passou, sobre a efetividade dessas listas e do que aquela em
especial representava pra mim. 2014 foi um ano bom. Aconteceram coisas
maravilhosas e a principal delas foi a compra do nosso apartamento.
Olhei a
lista. Li e reli inúmeras vezes. Repassei na cabeça aquele exato momento em que
a escrevi e descobri que eu NUNCA, em momento algum, cogitei a ideia de comprar
um apartamento. A melhor coisa que me aconteceu no ano não estava na lista. As
coisas que estavam na lista e não aconteceram só serviram para me frustrar nos
momentos em que o que eu mais precisava era de estímulo.
Conclusão:
abre o coração e deixa as coisas acontecerem. Às vezes existem coisas guardadas
pra gente que nunca imaginamos que aconteceriam, basta ficar de olhos e coração
abertos para enxergar e receber.
Peguei o papel em branco, escrevi no topo da folha: "metas para 2015: receber o que o ano me oferecer", pendurei no mural e rasguei a lista antiga.
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