Ontem o
Brasil perdeu mais uma Copa do Mundo de futebol.
Mas não era
qualquer Copa, era a Copa no Brasil. E também não foi qualquer derrota, foi uma
goleada de 7x1 para a Alemanha, a provável campeã do mundo.
Foi triste,
foi decepcionante, foi irritante ver o time do Brasil apagado em campo. Foi uma
tragédia.
Ninguém imaginou (nem no pior dos pessimismos) que o placar seria tão
vergonhoso, mas aconteceu. Acontece. No esporte acontece, na vida acontece...
Quem nunca perdeu e ficou com vontade de dar uma de avestruz e enterrar a cara
na terra de tanta vergonha que atire a primeira pedra.
E como teve
gente que fez isso... Muita zoação nas redes sociais (confesso que me diverti bastante com algumas), muita revolta, muitas
palavras ofensivas, muitas críticas.
Mas o que me
deixou mais “de cara” foi ver os narradores e comentaristas de futebol que
antes da partida estavam idolatrando jogadores e comissão técnica começarem a
abrir a torneirinha de asneiras depois do jogo.
É muito
fácil criticar alguém quando não é você que está passando por aquele momento. É
fácil julgar e dizer que teria dado certo assim ou assado. OIEEE!!! Quem é que
sabe disso rapaz? Por acaso tem segunda chance na vida pra tentar de novo?
E não venha
me dizer que eles não estão nem aí, que já ganharam dinheiro suficiente para
estar lá e que depois do jogo vão embora para suas mansões tranquilamente. Pode
até ser verdade, mas eu sei e você sabe que uma vergonha assim, vista por uma
das maiores audiências de todas as Copas do Mundo não se esquece fácil assim.
Eu fiquei
triste sim. Como todo brasileiro queria ver meu país hexa campeão do mundo e
festejar como em 1994 e em 2002. Com certeza não queria ver os jogadores que
deram tudo de si durante os 90 minutos dentro do campo (mesmo que o tudo de
alguns seja tão pouco) chorando feito crianças de tanta vergonha.
Mas não é
por isso que vou queimar as minhas bandeiras, deixar de cantar o hino nacional,
mentir por aí que sou estrangeira ou rechaçar um dos nossos jogadores na rua.
Continuo sendo
brasileira com muito orgulho do meu país e do povo ao qual faço parte.
Futebol é
futebol, ponto final. Perdeu, aceita. A vida segue.
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