Lembro da emoção de quando o avião pousou no aeroporto e eu só conseguia pensar em ver os meus novamente. Chorei!
A minha vontade agora é chorar. Lembrar das coisas que se passaram por lá é tão emocionante, parece que vivo tudo mais uma vez.
Hoje, fazendo essa reflexão, fiquei pensando nos lugares que
visitei e quais eu visitaria de novo se pudesse...
Acho que um deles seria a Tower of London (Torre de Londres).
Poucos lugares conseguiram me transportar para uma época tão específica como
esse. Não tem como não se sentir em um feudo da idade média. O ar que se
respira ali é diferente, cada pedra tem uma história, cada canto do castelo
abrigou reis, rainhas, princesas, prisioneiros, camponeses... Impossível de
esquecer.
Outro lugar que tem esse poder é a Tower Bridge. Vale subir
e ver Londres todinha lá de cima. É uma obra magnífica de engenharia e até eu,
que não sou uma grande interessada pelo assunto fiquei boquiaberta ao saber que
tudo ainda funciona como antigamente e praticamente com os mesmos sistemas
hidráulicos.
Para quem se importa com religião e curte (como eu) visitar
igrejas e templos sempre que viaja, a Westminster Abbey (Abadia de Westminster)
é parada obrigatória. Quando estamos longe de casa e a saudade bate, procurar
abrigo em Deus é a melhor saída. Além de ter túmulos de reis, rainhas e
personalidades como Isaac Newton e Charles Darwin, o que mais me chamou atenção
foi quanto pedem que todos os presentes parem o que estão fazendo, fiquem em
silêncio e participem de uma oração. Isso acontece de hora em hora. Foi um dos
momentos mais emocionantes pra mim. Sentei em um banco da igreja e fiquei ali,
rezando, lembrando, sentindo, pensando.
Londres é uma cidade grande, muito bonita, que mistura o
antigo com o novo, que cultiva, preserva e se orgulha da sua história. Os
parques de Londres são outro exemplo de preservação, limpeza e beleza. É possível
ficar um dia inteiro apreciando as belezas do Hyde Park, por exemplo. Além de
ser muito grande e movimentado, é lindo. Lago, animais soltos, pessoas andando
de bicicleta, patinete (sim, lá o patinete é um meio de transporte comum para
pequenas distâncias) ou a cavalo. Mas a minha paixão foram os esquilos. Eles
são fofos, não tem medo de gente e chegam bem pertinho se você tiver qualquer
coisa de comer nas mãos.
E além de tudo isso, o que ficou pra mim, foi a experiência
e as amizades que fiz por lá. Uma delas, talvez a mais importante, é com a
suíça Christa. Como é incrível o poder que as circunstâncias tem de unir as
pessoas. Passeamos muito juntas, nos divertimos pra caramba, ficamos amigas de
verdade e choramos feito duas crianças na hora da despedida.
Hoje, fica a saudade de tudo isso, da cidade, da
experiência, dos sufocos, da minha amiga, da liberdade...
Valeu! Um ano depois de ter voltado, eu posso dizer que
faria tudo de novo, exatamente igualzinho. Agora, só posso dizer uma coisa: “Londres,
um dia a gente se vê de novo!”
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