A eleição do novo Papa traz um pouco de esperança que a fé volte a assolar o povo que carece dela. Em contrapartida, um sem-vergonha presidindo a Comissão de Direitos Humanos traz vergonha e um sentimento de impotência aos brasileiros que, já tão descrentes, perdem o pouco de esperança que resta.
“A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, a rejeição”
“Samuel de Souza doou o cartão, mas não doou a senha. Depois vai pedir um milagre pra Deus e Deus não vai dar. E vai falar que Deus é ruim!”
“Depois da união civil, virá a adoção de crianças por parceiros gays, a extinção das palavras pai e mãe, a destruição da família”
Lendo assim, parece mentira que as frases acima foram ditas pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, excelentíssimo senhor pastor Marco Feliciano.
Nessas horas é difícil pensar que o Brasil tem jeito... Pior... Dá vergonha de ser brasileira.
É horrível pensar que no nosso país existam pessoas que se utilizem da fé, ignorância, ingenuidade ou burrice alheia para levar vantagem. É mais inadmissível ainda imaginar que uma pessoa que se atreve a dizer frases como essas publicamente, tenha sido eleita para presidir uma comissão do que quer que seja.
E depois querem que a gente tenha fé?
Assim não há Papa bondoso, caridoso, carismático, comprometido com os pobres, que dê jeito na situação...
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